15 de março de 2011

O café faz mal à saúde? Verdade ou mito?


"Na postagem sobre as 
Vitaminas, notei que 
na maioria dos tipos 
de vitaminas tinha o café 
como inimigo resolvi buscar 
mais informações sobre esta bebida 
que particularmente 
aprecio, principalmente no
inverno, claro que com moderação
Assim como varias guloseimas
tentadoras, sempre valorizando 
cada uma sem exageros.
Confesso que não é fácil!
rsrssrrsrs

Aqui esta o que consegui a respeito:
A Associação Industrial 
e Comercial do Café
encomendou um estudo sobre os 
efeitos do café na saúde, 
tomando como ponto de partida a 
má fama deste produto também 
com profissionais de saúde.

O estudo foi desenvolvido num 
vasto número de pessoas. 
Investigou-se o perfil de segurança 
e risco do consumo 
do café a 3 doenças:
Diabetes mellitus tipo II, 
Alzheimer e Parkinson.

Foi aplicado um inquérito alimentar 
relativo aos alimentos ingeridos nos 
últimos 15/20 anos. Houve o cuidado de 
manipular os factores, para que as 
diferenças entre os indivíduos estudados 
incidisse apenas num: 
a quantidade diária de café ingerida 
(variável em estudo), 
variando entre nenhuma, 
reduzida ou elevada.
O estudo demonstrou, s
em margem para dúvidas, 
uma relação inversa entre a 
tomada do café e a Diabetes tipo II.
Por outras palavras: 
o café reduz o risco de contrair 
a Diabetes tipo II, ou seja 
tem um efeito positivo. 
No entanto, esta doença é multifactorial . 
De qualquer modo deve sublinhar-se que 
epidemiologicamente o café não 
faz mal e faz potencialmente bem.
"O que os estudos provaram foi 
que num perfil de análise de 
benefício/risco destas doenças, 
o café tem mais benefícios que risco", 
referiu o investigador. 


A dependência da cafeína é benigna 
e os estudos apontam para 5 a 6 doses 
de xícaras normalizadas de café para 
o pico do benefício resultante da sua ingestão.

E não haverá excepções? 
Pode ser-se, individualmente, 
mais ou menos sensível 
em relação ao café. 
Tem a ver com características individuais 
e a reacção a diferentes componentes 
desta bebida, para além da cafeína.
Quem é hipertenso, deve ser cuidadoso 
com a ingestão desta bebida e verificar 
se a tensão arterial sobe ou não 
após a sua ingestão. 
O mesmo se passa com 
os que sofrem de insônias.

No mesmo programa foi feita 
referência a estudos realizados 
em Madrid que evidenciaram 
que a ingestão diária de 
3 cafés reduz em 20% o risco de AVC 
e em cerca de 25% o risco de 
enfarte do miocárdio. 
Neste estudo foram acompanhadas 
80000 mulheres durante 20 anos. 
O descafeinado tem também o mesmo efeito.
Estes efeitos derivam do conteúdo 
do café em substâncias anti-oxidantes, 
as quais melhoram as funções dos vasos sanguíneos.
O conhecimento científico tem por vezes 
este efeito pois não se conforma com o 
preconceito e procura a verdade objectiva.


Café Soluvel
EFEITOS
A cafeína funciona como um estimulante 
do sistema nervoso central e em doses 
elevadas pode causar sintomas da ansiedade, 
como insônia e arritmia cardíaca. 
Além disso, o consumo cotidiano 
muitas vezes provoca dependência.

Em pequenas doses, a cafeína aumenta 
o estado de alerta e a concentração. 
Além disso, pode ajudar a minimizar 
estados depressivos circunstanciais, 
como o que é causado pela ressaca, por exemplo.

'Estudos em andamento apontam que 
o ácido clorogênico, um dos componentes 
do café, pode ter efeitos antioxidantes', 
diz o nutrólogo Franco Lajolo.

Segundo a nutricionista Tânia Rodrigues, 
há indícios de que os diversos compostos 
do café podem prevenir doenças 
neurodegenerativas, 
como o mal de Parkinson.

Existem pesquisas indicando que a 
ingestão de café antes da atividade física 
ajudaria a queimar gorduras, mas a 
nutricionista Tânia Rodrigues adverte: 
'Esse resultado depende de doses muito 
altas de cafeína, contra-indicadas 
pelos seus outros efeitos colaterais'.

LIMITES
O grau de sensibilidade aos efeitos da cafeína 
varia de pessoa para pessoa, 
mas existe certo consenso, 
em todo o mundo, de que beber até quatro 
cafezinhos ou 50 ml de café 
por dia não faz mal à saúde.

MODO DE USAR
O bom sabor: é sempre melhor tomar café sem 
açúcar ou com adoçante artificial. 
'Quem consome várias xícaras de café açucarado 
por dia acaba ingerindo açúcar em excesso, 
o que, além de engordar, aumenta a produção 
de insulina, fator de risco para diabetes', 
explica o clínico geral Monteiro da Silva.

Horário regulamentar: o ideal é encerrar o 
consumo da bebida até, no máximo, as 16 horas 
dessa forma, a substância estimulante do café 
não interfere no mecanismo interno que, a 
partir desse horário, já começa a preparar 
o organismo para o sono noturno.

CONTROLE DE RISCOS
O café tem compostos que ativam a 
produção de ácidos no estômago; 
por isso, a ordem é evitar 
beber café em jejum. 
'Quando há alimento, esses ácidos 
atuam no bolo alimentar e não agridem 
a mucosa do estômago', 
diz a nutricionista Tânia Rodrigues.

Mulheres com tendência à anemia e que 
costumam ter um fluxo menstrual muito 
intenso devem evitar a bebida, já que a 
cafeína afeta o aproveitamento 
de ferro pelo organismo. 
A nutricionista ainda recomenda 
misturar leite ao café para 
compensar a perda de cálcio que a 
cafeína pode provocar.

Chás de frutas e de ervas que não 
contenham cafeína podem substituir 
o cafezinho depois das 4 da tarde.

A concentração de cafeína varia, 
dependendo da forma de preparo. 
Uma xícara de café solúvel 
pode conter de 65 mg a 
120 mg de cafeína, 
enquanto a mesma quantidade de 
café coado normalmente tem 
entre 75 mg e 170 mg. 
'Até o café expresso costuma 
ter menos cafeína do que o do pó 
que passou pelo coador. 
No primeiro caso, o tempo de exposição 
ao vapor de água impede a passagem 
total da cafeína para a bebida', 
explica a nutricionista Tânia Rodrigues.
Fontes: 
http://educacaoprasaude.blogspot.com/
http://revistamarieclaire.globo.com