Anacreon de Téos
[13/07/2008]
Um toque especial, algo muito importante.
A azeitona é referência para um elogio,
tal o valor que se dá ao seu sabor
agregado a alguns preparados.
“É a azeitona da empadinha”
costuma-se dizer para enaltecer
alguém ou alguma situação.
E vem de séculos. Na Grécia antiga
já se falava das oliveiras.
Contam eles que durante as disputas
pelas terras onde hoje se encontra a
cidade de Atenas, a deusa Palas Atenas,
teria trazido uma oliveira capaz
de produzir óleo para iluminar a noite
e suavizar a dor dos feridos, fornecendo
alimento rico em sabor e energia.
Já os italianos contam que
Rômulo e Remo,
Rômulo e Remo,
descendentes dos deuses fundadores
de Roma viram a luz do dia pela primeira
vez sob os galhos de uma oliveira.
E Jesus Cristo, antes de ser crucificado,
orou no Monte das Oliveiras.
A oliveira é conhecida cientificamente
como Olea europaea L. e uma
das suas características mais
marcantes é a longevidade
cada árvore pode chegar a mais de
2.500 anos de idade.
A azeitona verde é o fruto
não maduro da oliveira.
não maduro da oliveira.
Para estar apta ao consumo,
passa por um processo alcalino,
além de ser colocada na salmoura,
onde é fermentada para adquirir a textura
e sabor ideal para ser consumida.
Já a azeitona preta é o fruto maduro,
que permanece mais tempo na oliveira.
Suas principais características são sabor
levemente amargo, cor escurecida,
que varia do roxo ao preto, e textura
um pouco mais mole do que a azeitona verde.
A Vale Fértil, líder em vendas
de azeitonas no Brasil,
de azeitonas no Brasil,
é a única do País a cultivar seu próprio fruto
mantém mais de 2 mil hectares,
com mais de 1 milhão e 200 mil oliveiras
aos pés da Cordilheira dos Andes,
mais precisamente nas províncias de La Rioja,
Mendoza e San Juan, na Argentina,
local ideal para a produção do fruto.
Vindas da Argentina, as azeitonas são
envasadas na Unidade Industrial da
Vale Fértil em São José dos Pinhais,
onde são produzidas anualmente
12 mil toneladas do fruto.
A azeitona pode estar presente
à mesa das mais diversas formas.
Até mesmo puras, como aperitivo,
ou em forma de pasta, como a Tapenade,
que, além da azeitona preta, une ainda
os sabores fortes de alcaparras e anchovas
e vai muito bem com torradas.
Também como entrada fria,
lanche ou aperitivo, uma receita antiga,
quase secular: Escabeche de carne.
Uma peça de lagarto é cozida
em água e vinagre, cortada em
fatias finíssimas e macerada em
molho que leva azeitonas verdes,
anchovas, cebola e muito azeite de oliva.
Há quem não queira mais nada e
fique apenas nisso na refeição.
Como entrada quente, a sugestão
vem do Avenida Paulista Pizza Bar,
uma Bruschetta alla Mantova,
concebida pelo chef Jairo Susyn,
recém-apresentado pela casa.
A azeitona compõe o molho, que também
leva berinjelas e pimentões.
Bom apetite!